este desenho está no encarte do vinil terra dos pássaros, primeiro disco de toninho horta.
para o encontro e reencontro de pessoas amigas, de fãs e afins desgarrados por esse planeta, e para mostrar e compartilhar trabalhos de arte.
domingo, 31 de janeiro de 2010
momento coleções - casa das meninas
casa das meninas é desenho feito a ecoline (aquarela líquida) sobre cartão, é de 1976, mede 20x28cms. e é da coleção nina soares.
intermezzo VIII - baú - meio. risos e facadas
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
momento coleções - praça e cidade
momento coleções - pinturenho
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
momento coleções - uma árvore
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
intermezzo VII - baú - meio. wilson grey 100% brasileiro
momento coleções - bebendo a lua
domingo, 24 de janeiro de 2010
momento coleções - a nave
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
momento coleções - noturno pra uma noturna bhz
tríptico em óleo sobre tela de 1993, 120x340 cms, do acervo do museu histórico abílio barreto está no momento em exposição no espaço expositivo pinacoteca mhab, situado no hall de entrada do referido museu, como uma obra em destaque da sua pinacoteca neste próximo triênio, janeiro, fevereiro e março.
momento coleções - naquele dia
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
intermezzo VI - baú - meio. as crianças e a arte
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
momento coleções - o nevoeiro
o nevoeiro é uma aquarela sobre papel fabriano de 1976/77. mede aproximadamente uns 25x45 cms. coleção wanderley batista. esse desenho traz o poema homônimo inscrito:
me vejo sempre no poente
rodeado pelos seus discos avuadores
eu decifrei você no meu sangue
na minha mente no meu coração
e vi que você veio diuma lágrima
andou por esse mundo
sabe o que é o amor e minsina
mas quando eu sinto o seu nevoeiro
eu só lhe peço uma coisa meu bem
por favor, don't let me down
dica: clique na imagem para ampliá-la depois tecle a tecla f11 para esconder as barras de navegação. a imagem será exposta em toda a tela do pc.
ou clique na imagem com o lado direito do mause, abra-a em outra guia ou janela para ficar mais confortável a sua navegação no papel elétrico.
momento coleções - retrato noutra dimensão
momento coleções - musanua
momento coleções - construtivismo pop
momento coleções - lorenzato
momento coleções - edifício 15 garotas
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
momento coleções - rua tupis
momento coleções - o beijo
momento coleções - os amigos. rua conde de linhares 580
sábado, 9 de janeiro de 2010
momento coleções - noites no café urrubu
momento saudades - noites no café urrubu
numa noite, levei minha pentax analógica e um mini tripé ao café urrubu para fazer algumas fotos. a iluminação era muito baixa e eu não queria usar o flashe. a idéia era instalar a máquina no tripé e usar uma velocidade bem baixa, enquadrar, dar 10 segundos e deixar que ela fotografasse sózinha. isso me permitia também estar na foto. esse é o clima de um trecho de uma das milhares de noites desse café que deixou saudades em muita gente que faz arte, cultura e a própria cidade e que por lá passou.
nas fotos: myriam campas, cláudio costa val, helinho e elcio zolini, gilberto, lydiane ponciano, candinho, eri gomes, um pedacinho do rosto da soraya de borba e as costas de amaury ribeiro jr.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
02 poetas - aroldo pereira y gilberto de abreu
02 poetas
como setas em um arco teso
apontadas para o infinito
homenageiam 01 outro
.
a composição sobre os trilhos brilhantes
passa serena
na madrugada belorizontina
brindando o ato
.
02 poetas e a natureza urbana
em concordâncias
.
a inquietação
a invenção
e o amor
o cinema na retina
de 02 poetas
homenageando 01
.
02 meninos
apaixonados pela criação
e pelo humano
demasiadamente
totalmente coração
cinepoesia arco do tesão
.
02 poetas apaixonados
pela criação...
saímos um pouco inebriados de alcool e poesia da abertura do belô poético, eu, aroldo e mavot sirc, e fomos a pé, passando pelo viaduto santa teresa, até ao bar arrumação, onde estava rolando um recital do grupo lesma. fizemos uma pequena participação e na volta, passando pelo mesmo viaduto, o aroldo que na ida já estava apaixonado pelos arcos onde drummond passara no seu passado belorizontino, e agora, depois que eu lhe dissera que morei no centro da cidade grande parte da minha vida, e que eu e meus amigos sempre fazíamos essa travessia sobre os arcos, e que era muito seguro pela textura áspera que ele tem, e que mesmo adulto, morando em santa teresa e voltando pra casa dimadruga, passava por sobre ele, e lá em cima fumava pra relaxar vendo os trilhos do trem refletindo as luzes da cidade. mavot ficou no bar e eu e o aroldo encorajado fizemos a travessia, que não só o drummond mas também fernando sabino e sua turma também gostavam desse passeio. sentados no topo do arco, ficamos olhando a cidade, os trilhos, as luzes quando de repente passa um longo trem. ficamos bem juntos assistindo felizes passar aquela sonolenta composição, carregada de minério.
nos dias que se seguiram, cada um em sua cidade, fizemos este poema.
pra quem não conhece o aroldo pereira; ele mora em montes claros e é o meu herói do sertão, se você quiser ver uma foto dele, veja aqui mesmo no arquivo do papel elétrico em: agosto de 2009. postagem: intermezzo - gilberto de abreu, aroldo pereira e jovino machado
sábado, 2 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
no outro dia
esta hq, é da década de 80. é a segunda versão de uma arte sequencial que gosto muito, ao ponto de a primeira ter sumido e eu fazer essa segunda. a 1ª, de 78, 79 tinha me sido levada para publicação no livro de cabeceira do homem, pelo escritor joão antônio que parece que era o responsável por essa coleção. ele tava mexendo muito com a literatura na época, trazendo seus personagens populares e uma escrita trabalhada dentro da linguagem dos seres marginalizados, de marginais e malandros fazendo o dia a dia e tecendo os contos. ele estava em destaque por toda a imprensa nanica, que à época da ditadura era a que fazia o bom e corajoso jornalismo, e estava poraqui em bh, me parece, pro lançamento do seu livro: malagueta, perús e bacanaço. passamos a tarde conversando sobre coisas e principalmente sobre a capaçidade de improvisação contida num chorinho, eu estava impressionado com um disco do jacob do bandolim que eu tinha adquirido recentemente, onde ele bandolineava em casa, solto, improvisando a larga com os amigos chorões. uma deliciosa lição de invenção, trilha dos meus passos por onde eu ia, e ali no seu quarto de um hotel simples no começo da av. amazonas. conversamos por música, como um chorinho levando a tarde. também o levei a uma ou outra loja, e ele levou o no outro dia para publicá-la no tal livro de cabeceira do homem. livro esse que não saiu, a coleção parou e acho que foi retomada há alguns anos atrás, mas a hq sumiu em algum lugar na editora, acho que a civilização brasileira. gosto tanto de no outro dia que em meados de 80 a refiz, acabou ela vindo colorida, a 1ª versão era totalmente preto e branco, esta até que assim começou, mas as cores entraram... também não estava conseguindo o p&b mais puro da 1ª, somado a não gostar de me repetir. ontem, no último dia do ano, postei aqui no papel elétrico um quadrinho recortado da página 2, que parece, hoje acabou puxando a história toda, sugerindo com isso que o outro dia pode ser hoje. bem, na página 4 tem também uma outra definição, essa já de propriedade do autor descobrindo do que, e como são feito os seus personagens.
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